BBB 12’: fora da casa, João Maurício diz que R$ 1,5 milhão não mudaria sua vida.
Bem menos prolixo do que parecia na casa do “Big Brother Brasil 12”, João Maurício deu respostas certeiras em sua primeira entrevista fora do programa. O pecuarista, que nasceu no Rio e foi ainda criança morar em Goiânia, contou que entrou no programa através de olheiros (“Estava numa festa em Anápolis, cidade vizinha a minha, quando me chamaram para participar das seletivas”) com objetivo de passar pela experiência de ficar confinado com tanta gente desconhecida.
- O que me levou a participar foi a experiência única que é o “BBB”. Acho que todas as pessoas que tiverem essa oportunidade têm que aproveitar. Obviamente tinha o prêmio também, mas não era só isso. Não foi nenhuma vaidade minha, não. Claro que deixa a gente mais vaidoso participar do programa, mas não era esse meu objetivo.
Dono de uma fazenda enorme e dono de uma vida muito boa (o próprio Bial o apresentou como “bem-sucedido”), João Maurício falou que não é vergonha nenhuma a vida que leva.
- Não escondi isso de ninguém, mesmo sabendo que isso poderia pesar numa votação. Mas não tenho por que esconder isso - disse ele, acrescentando ainda que acha que deve vencer o programa aquele que o público achar que merece mais ao longo do confinamento, e não o mais pobre: - Senão seria fácil, era só pegar o imposto de renda de cada um, comparar e dar o dinheiro.
Sobre o R$ 1,5 milhão que vale o “BBB 12”, João disse que esse valor não é capaz de mudar a vida de quase todos os participantes do programa, inclusive a sua.
- R$ 1,5 milhão, pelo que pude perceber, não é capaz de mudar a vida de muita gente que está na casa. Acho que não mudaria nada - falou ele, acrescentando que sua vida também não se transformaria: - Esse prêmio poderia me dar uma boa nova casa, trazer mais tranquilidade para seguir em frente a minha vida... Mas não ia transformar.
João Maurício contou ainda, nessa primeira entrevista fora do “Big Brother”, que nunca foi um fã do reality, mas que assistiu algumas vezes.
- Vi várias vezes, mas nunca fui de acompanhar mesmo, tipo sabendo quem ganhou carro, líder... O “BBB” que o Alemão ganhou (a sétima edição) foi o que eu mais assisti, porque me identifiquei muito com ele.
Perdida a chance de sair vencedor, João contou que está torcendo por Fael e Jonas, e explicou o que aconteceu na formação do paredão:
- Do nosso lado a gente teve uma diferença de votos por pessoas que se sentiram tranquilizadas. Uma (Kelly) porque atendeu o Big Fone, a outra (Fabiana) porque ouviu que não estava ameaçada. E isso, de certa forma, acabou expondo o nosso grupo.
João criticou ainda as pessoas falsas que existem na casa:
- Eu jamais passaria por cima do meu caráter para ganhar o prêmio, nunca me aproximaria de alguém só para não ser votado. Eu tenho aversão a pessoas falsas.
Mas não quis dizer os nomes das pessoas que acha falsas lá dentro:
- Às vezes a pessoa nem é falsa aqui fora, mas deixa ser levada pelo jogo e acaba tendo atitudes ruins, fazendo coisas sem pensar.
“Não sou homofóbico”
Sobre João Carvalho, João Maurício (que na votação do último domingo indicou o mineiro para a berlinda) mais uma vez o recriminou, dizendo que ele não cumpriu com a palavra.
- No diz em que ele falou que não ia votar em mim, eu agradeci e tal, mas em nenhum momento eu falei que não ia votar nele. A Laisa era minha primeira opção, mas era líder. E o Yuri estava imune, então fui no João Carvalho. Fiquei chateado não por ele ter votado em mim, mas por ele ter falado que não ia - falou o mais novo ex-BBB do pedaço: - Acho que ele sentiu que eu sou uma pessoa que deixo claro com quem eu tenho mais afinidades, e ele não era uma dessas pessoas. Não era porque ele era o cozinheiro da casa que eu ia me aproximar dele, estaria sendo falso.
Ainda sobre JC, João Maurício soube pelos repórteres que foi chamado de homofóbico pelo mineiro. E se defendeu:
- Nunca fui homofóbico, nunca discriminei o João - afirmou JM, que falou ainda sobre o dia em que disse, na casa, que não dormiria sozinho com João Carvalho na mesma cama: - Não falei isso pra ele. O que eu disse é que não dormiria na cama do líder sem uma mulher junto. Ficaria estranho isso, não me sentiria bem. E foi isso que eu quis dizer, tanto que dormi numa boa com ele (João Carvalho) na mesma cama enquanto estávamos acorrentados, e foi numa boa mesmo. Tirando o ronco dele... (risos) Eu não sei de onde ele tirou isso (homofobia), mas eu realmente não sou homofóbico, e não me vi numa situação dessa lá dentro. Teve até um dia, na casa, que eu falei que os gays são as melhores pessoas pra serem amigas, desde que respeitem que a relação é de amizade.
E já que o papo, nessa hora, era sobre homossexualidade, João Maurício ficou sabendo que Monique e Renata acusaram Jonas de ser gay, e defendeu o amigo.
- De forma alguma ele é gay. A mulher, quando não tem a resposta do homem que ela quer, pode falar esse tipo de coisa, ter esse tipo de atitude - disse JM, que explicou ainda que não se envolver com uma mulher no confinamento foi uma escolha: - Optei por isso porque tinha alguém me esperando aqui fora.
Quem? Ele respondeu em poucas palavras:
- Não é minha mulher, é a mãe do meu segundo filho.
“Gosto de tudo nos mínimos detalhes”
Na entrevista, João Maurício comentou ainda sua fama de “falador”.
- Eu realmente falo muito, isso porque eu gosto de tudo bem explicadinho, nos mínimos detalhes, para que não dê margem para as pessoas deturparem o que eu digo - respondeu o pecuarista, que falou ainda sobre a acusação de ser o “dono da verdade”: - Talvez em alguns momentos eu queira que minha opinião prevaleça, mas eu também sei reconhecer quando estou errado. Basta me convencer.
Sobre o futuro, João Maurício disse que não tem pretensões artísticas. Mas não descarta essa possibilidade:
- Não entrei no programa com esse objetivo, não é o que quero, mas se alguma porta se abrir e eu achar que pode ser uma boa para mim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário